25 de jul. de 2011

Oficina de Memórias- Idade Adulta

  
















OFICINA  DE  MEMÓRIA
Idade  Adulta- Casamento
texto de: Acácia Amarelinha 





Precisamos da convivência humana e a maior prova disso é que Deus nos fez nascer do contato de duas pessoas.


Somos a união de duas almas que uniram-se e formaram uma nova família.

A Família é tão importante para os humanos que, poderemos ser boas profissionais, ótimas executivas, ter fama, possuir projeção social, mas nada disso preenche o nosso coração, se não possuirmos uma família feliz.


É na família que aprendemos lições de sobrevivência, valores e crenças, que nos darão o equilíbrio físico, emocional, e espiritual, tão necessário para nos tornarmos humanos.




O nosso lar é um grande laboratório, onde aprendemos a conviver e a sermos mais humanos.





É no lar que diminuímos nosso egoísmo, aprendemos a dividir, a repartir, tolerar e aceitar as pessoas como elas são.



É na intimidade da família que demonstramos quem realmente somos.





  O nosso lar é um grande laboratório, onde aprendemos a conviver e a sermos mais humanos
                                                                                                                                                                                                                   
                                               
O amor e o casamento requerem cuidados diários, não podemos encará-los como a um troféu que ganhamos e guardamos numa prateleira, para exibi-lo, de tempos em tempos, após o torneio.


 




É um exercício contínuo de renuncias, conquistas e reencantamento. Se as famílias fracassarem o mundo será um caos.






Portanto, “homens e mulheres”, precisam cultuar o amor, cuidando para que a rotina não se transforme num palco de batalhas ou num “ringue de lutas”.

O grande desafio da humanidade é manter a beleza e encantamento dos relacionamentos, e isto só é possível se mantivermos o amor em alta e espalharmos a paz, alegria e felicidade, ao mundo.






OFICINA DE  MEMÓRIA
 Casamento  e  Maçonaria

                                                     Texto de:  Rosielaine  e  Dorothy



Nos depoimentos das participantes da Oficina foi ressaltado que o casamento era o sonho de formar uma família que é base da vida, foi citado também que para algumas mulheres, casar é profissão.

É a escolha de alguém especial e quanto mais se convive, há mais trocas de experiências, lembrou-se até que ficamos cada vez mais “iguais” e até foi citado que muito se aprendeu com o companheiro.


Que a vida a dois é um exercício de tolerância e paciência.



Tinha-se a idéia de Cinderela, sonhava com alguém de pele bronzeada, mas encontrou a pessoa ideal em alguém com a pele muito clara!

 
Alguns usam o clichê de que casamento é instituição falida, mas isso não é verdade, porém deve-se testar e treinar a convivência, apesar de alguns moralistas acharem errado, mas é para a vida inteira e precisa ser feita uma boa escolha.



Com o parceiro ideal, pode-se trocar as lideranças, tem-se dependência emocional , apoio e quando são opostos, se completam.  



Mistura-se culturas, onde há conflitos quando essas não são as mesmas, os pais interferem, querem mostras. É difícil conviver com culturas diferentes, porém a paixão, faz com que passemos por cima das dificuldades, um dos dois cede e até se converte quando é esse o caso, mas com o passar do tempo descobre a realidade que não é assim tão simples.

Nesse caso tem que prevalecer o amor e principalmente a tolerância e paciência já citadas, para o casal continue juntos.

Com relação a ser esposa de maçom, são unânimes em afirmar que as esposas são muito importantes, até quando eles sentem-se duvidosos da escolha, são as mulheres que dão força ou destroem de vez a continuidade, todas concordam que aumenta muito o relacionamento com outras famílias e acreditam ser a parte positiva da instituição.


Percebem também a mudança para melhor em relação a tolerância, e o relacionamento com a família.
 Tem-se a expectativa de ajudar ao próximo, que algumas pessoas gostam de fazer, porém as vezes não sabe como.

Texto Abaixo Acrescentado por: Dorothy


No decorrer de nossas vidas, convivemos com pessoas das quais admiramos o comportamento, a maneira que tratam suas famílias, suas condutas perante a sociedade, e o respeito que têm pelos que os cercam.


Então quando nossos maridos são convidados a fazer parte dessa instituição, mesmo sem termos nenhuma informação a respeito, levamos em conta com quem vamos estar e assim podemos confiar.


Podemos pensar: Se são essas pessoas que eu admiro, que fazem parte dessa instituição, mesmo que não saiba exatamente o que é, então será importante para ele.

Chama a atenção também, a alegria e boa vontade que nossos maridos vão às reuniões e compromissos da maçonaria e principalmente o carinho que tratam e sentem quando falam dos “irmãos”.

Acreditamos que se eles estão felizes, também nos deixam felizes;


As mulheres “que querem”, podem ter também uma participação significativa como Acácias, participando de suas Associações e até nessa conquista mais recente que é a Liga das Acácias, onde além da amizade, colaboração e um tremendo auto-astral, temos trocas de experiências importantíssimas tanto filosófica como cultural.


Oficina realizada em 26/04/11 com a presença das cunhadas da Liga das Acácias






Oficina de Memória - Adolescência










 A    DESCOBERTA

 Texto de:Acácia Amarelinha

A adolescência, é a fase em que estamos deixando de ser criança para descobrirmos o mundo dos adultos.

É nesta fase que colocamos em pratica todos os ensinamentos aprendidos na infância (valores e crenças aprendidos com a família), para escolhermos um caminho na vida.

Geralmente é neste momento que escolhemos nossa filosofia de vida, descobrimos a nossa sexualidade, escolhemos uma profissão e questionamos os valores e as crenças de nossa educação.

É uma fase difícil, mas muito rica, pois é neste momento que cada um de nós humanos, mostramos nosso caráter, nossa autonomia ou não e nossa personalidade.

É uma fase muito importante para nossa vida adulta futura, pois nossa felicidade está alicerçada nos caminhos, que iniciamos nessa fase de nossa vida.
(Cidinha - Acácia Amarelinha)


















                          



Texto  Coletivo 
Depoimentos de Acácias
da Liga das Acácias

Escrito por: 
Acácia Amarelinha, Rosielaine  e  Dorothy
 
OFICINA ADOLESCÊNCIA


Minha mãe falava que não tinha “Adolescente Nada” . “ Se precisar eu desço o cacete”

Tínhamos ideais políticos lutávamos pelo que acreditávamos, estávamos em anos de rebeldia, mas sempre voltados para o lado do bem, a maioria gostava de uma bebidinha, cerveja às vezes, mas o medo de decepcionar a família era grande, pois a maioria das participantes tinham princípios ...Rígidos ou não, mas tinham bons princípios.

Algumas de nós puderam ver os soldados indo para a guerra do Vietnã, pela televisão, e não gostaram nada daquela situação, e, chegaram a participar de protestos.

Medo de perder a paz!

Menstruamos muito cedo. Nossa primeira menstruação não foi explicada, algumas achavam que iriam morrer. “Minha mãe nunca me disse nada”, “não sabia o que era aquilo”, “minha avó que me explicou”. “Fui chorar no banheiro!”

Outras não tiveram problemas, pois as mães sofreram com isso, e modificaram a atitude não adotando a mesma atitude da mãe reprimida.

Outras tiveram que conquistar seus objetivos sozinhas e a duras penas, construíram princípios observando as coisas erradas do mundo e os maus exemplos, sabendo que era exatamente o contrário que queria para si mesma.

Sentimos que a família é e sempre será, a base para todos. Algumas garotas, erroneamente achavam que o casamento poderiam libertá-las do inferno familiar, muito rígido. Outras queriam viajar, aprimorar a língua estrangeira, ir para a Disney, fazer festa de 15 anos, competir natação, tocar na banda com a família, andar de motocicleta, fazer footing. A maioria de nós não casou virgem, mas conheceram um único homem.

Eu era Bandeirante e meu pai não deixava ir viajar só se fosse para ir e voltar no mesmo dia. Tudo precisava de merecimento. Sentia-me infeliz.

Quando pintou a vontade de trabalhar eu fui, meu pai não queria deixar, mas com 16 anos eu fui trabalhar no banco, como era o meu sonho.

Eu não queria trabalhar a minha mãe quem me obrigou aos 18 anos.

Com 9 anos, se eu quisesse ir ao cinema, precisa datilografar um contrato na imobiliária do meu pai.

Somos do  tempo em que o leite era entregue na porta de casa (trazido pelo leiteiro) que muitas vezes eram furtados pelos boêmios e bezerrões, mas também íamos comprá-lo na padaria, com a leiteira. Nesta época chegávamos na padaria com a leiteira e podíamos pedir meio litro de leite.

Estudamos, fizemos curso técnico, saímos para bailinhos, matamos aulas, colecionamos coisas, namoramos, algumas sómente conheceram os maridos (1º. Namorado, 1º. Amor, 1º. Homem, 1º. Tudo).

Não aprendi o instrumento que meus pais queriam , mas depois que formamos uma Banda ele levava a gente para tudo que é lugar para tocar.

Os namoros começavam muito cedo, com 11 anos, precisava pular a janela para ir namorar, pois não tinha permissão, a mãe ia atrás e a trazia de volta. Casou-se com esse namorado há 35 anos.

Outra começou a trabalhar aos 14 anos e lá é que conheceu seu marido, casando-se com 19 anos, está casada há quase 40 anos.

Quase todas não tinham autorização para sairem sozinhas com o namorado, algumas somente depois dos 18 e outras nem assim!

O horário para estar em casa era 22 horas, mesmo que para isso, tivesse que deixar o cinema antes mesmo do filme terminar, pois se não cumprisse esse horário, com certeza não teria autorização para sair novamente.

Havia aquela que morava no Paraná, lá começou a namorar com 13 anos, veio para São Paulo completar seus estudos, conheceu seu marido na faculdade e casou-se com 19 anos. Não tinha liberdade, mesmo morando longe dos pais.

A que morava em Santo André, tinha mais liberdade, andava de bicicleta com os meninos, estudava em São Paulo, trabalhou em uma montadora onde predominava homens e conheceu seu marido numa viagem de férias em Santos e casou-se com 27 anos.




postado por:
Acácia Amarelinha

Oficina de Memória - Infância

Introdução  "Oficina Memória - Infância"
Texto confeccionado por: Cidinha - Acácia Amarelinha



                                A vida realmente só fez lapidar o diamante bruto que está em cada uma de nós.                                                           (Rosielaine)
                                                          Acácia da Loja Cinqüentenário - Santo André
                                                       Participante da Liga das Acácias




                                                                                     
                      


São crianças de diferentes gerações vindas de várias regiões brasileiras, com diversas crenças e valores, nascidas entre (1940 a 1970).




                   




As “Meninas” do Painel hoje pertencem à Liga das Acácias e cada uma com sua Experiência de Vida, trouxe ao grupo um “Brilho Especial”














Mulheres Maravilhosas e Histórias Interessantes



 Formamos um Mosaico de “Talentos Femininos”, vindos para Construirmos uma Sociedade e um Mundo Melhores.


                                                                      

                                                                                                                                


Este “Mosaico de Experiências compõem a “História de Vida” de cada uma das “ Meninas de Outrora”, que hoje são as “Mulheres Maravilhosas”, que Organizam e as que Participam da Confac.


                                                                                                               



        
Texto  Coletivo

Oficina  de  Memória -  Infância


Confeccionado por:  Acácia Amarelinha- Rosielaine e Dorothy
Participaram deste Depoimento: Acácias da Liga das Acácias

As escolhas das fotos são motivadas por situações vividas as quais quase sempre de algum momento de nossas vidas das quais sentimos saudades, ou nos remetem a situações de lembranças felizes.

Os momentos são diversos, porém sempre mais abrangentes, já que as fotos diferentemente das atuais, não eram tiradas exatamente nos momentos dos acontecimentos, pois era necessário ir ao fotógrafo, ou retratista, já que as máquinas fotográficas não eram comuns na época.

Comparando com os tempos atuais, o que nos chama muito a atenção, é o fato da total falta de tecnologia daquela época. Foi lembrado com ênfase na oficina, que não tínhamos acesso a telefone e nem a televisão, quanto mais a todas as tecnologias encontradas atualmente a nossa disposição, por este motivo dificilmente conseguíamos estar  atualizadas a respeito do que se passava ao nosso redor.

As crianças brincavam na rua, enquanto suas famílias sentavam nas calçadas para conversar, tinham a mesma turma de escola durante toda sua vida escolar, obedeciam seus pais somente através de olhares, tinham sonhos de acordo com suas realidades, algumas pensavam em ser secretárias, aeromoças e professora. Outra por ter sido criada em colégio, tinha como sonho sair da instituição, estudar, trabalhar e formar uma família.

Os valores e crenças eram exatamente os mesmos de seus pais, visto que não haviam informações além das familiares.

Aquela que fora educada em instituição possuía valores diferentes, das que fora educada pela família. A maioria das crianças da instituição acreditavam que, as pessoas que “viviam fora da instituição” eram ricas e felizes.

Obs.: Oficina realizada em 04/04/2011
Participaram da Oficina Infancia - todas as Acácias da Liga das Acácias







postado por:
Cidinha
acácia amarelinha


                          


















As Meninas da Liga das Acácias

O Trabalho Coletivo Aproximando as Pessoas


   
                      
                                                                  
                               Meninas da Liga das Acácias, em reunião.


 


    



 Um  sonho  é  feito  de Vontade, Perserança
  e  Determinação.











Um  sonho  tem  que  ser  compartilhado  para  que se  torne  realidade
Todo ser humano protagoniza uma história interessante, é através dessa história que construímos nossa identidade, conquistamos espaços, pessoas e a nós mesmos.

Fazendo jus ao tema organizamos algumas Oficinas de Memórias Sociais e Culturais, com o objetivo de aproximar mais ainda as participantes da Liga das Acácias.

Através de depoimentos compartilhamos um pouco de nossa história de vida com o grupo.  Este trabalho ajudou a nos fortalecer, e a nos sentirmos orgulhosas por conviver  com tantas Histórias Interessantes de Mulheres Maravilhosas.

Foram meses de trabalho, de aproximações, afastamentos, concentração, elaboração de idéias e propostas, tudo isso regados a responsabilidades, comprometimento, alegrias, brincadeiras, risos, diversões, prazeres e um enorme desejo de participar que brotava do coração de cada uma das "Meninas da Liga".

Confeccionamos textos coletivos sobre os depoimentos. Contamos um pouco da história de nossa Infância, Adolescência e Idade Adulta, com a intensão de deixarmos registrado no nosso blog um pouco da identidade das Meninas que participam da Liga das Acácias.

Preparamos painéis de fotografias ilustrando nosso texto, confeccionados com os biombos que separavam os ambientes (auditório, e refeitório), no dia da XII CONFAC.

Foi gratificante conviver com pessoas tão bacanas.  Concluo que o Trabalho Comunitário aproxima as pessoas,  e as Oficicinas de Memórias fortalecem os laços afetivos, por isso é que incluímos estas atividades para as organizadoras da CONFAC.

Nos divertimos bastante com as histórias interessantes que ouvimos e ficamos felizes por nos conhecermos melhores. Desta forma atingimos nossos objetivos.

           Painel   de  Fotografias  das  Oficinas  de  Memórias

                               




                  
postado por: Cidinha
              acácia amarelinha